Ivaldo Lúcio


QUEM SOMOS E O QUE PENSAMOS
!

O Homem tido como o mais perfeito ser da escala animal, só exerce seu papel quando pode agir como manipulador, transformador e criador. Isso só é possível se suas manifestações não forem cerceadas.

As limitações do pleno exercício da potencialidade do homem, devem ser estabelecidas pelo próprio homem, e tem que ser assim, em nome de grupos, das conveniências ou de Estado.

Castrando-lhe o livre arbítrio o homem se transforma num ser limitado que não consegue produzir na plenitude da sua potencialidade.

Quando “focos coercitivos” estabelecem parâmetros limitadores da função do jornalista, limita-se o essencial do seu oficio, que só pode e deve ter compromisso apenas com a opinião pública. O jornalista deve utilizar seu instrumento de trabalho com liberdade, mas com responsabilidade.

Há um principio natural em que se nivela a criatura humana, no direito da vida, dada pelo criador. Assim é justo que aspiremos para todos os homens, seja o individuo pobre ou rico, culto, ou ignorante, seja honrado ou delinqüente, pelo simples e elementar fato de ser uma criatura humana , é credor de um nível de vida decente, com liberdade, sem fome, com assistência social e religiosa.

Entendemos que a solidariedade é um dos princípios que nivela a criatura humana como sendo irmãos, pelo fato de sermos todos nós, filhos de um mesmo Deus.

Desterrados os privilégios, só a virtude, o talento e o trabalho diferenciarão os homens uns dos outros.

Nossa corrente de pensamento não introduz política partidária, ou doutrina filosófica isoladamente. Colocamos juntos todos esses ingredientes, por entendermos er esse o meio eficaz de se alcançar a harmonia necessária, para empreender um propósito solidário, de dar ao homem os instrumentos necessários ao seu bem estar e pleno desenvolvimento social.

As estreitas correntes de pensamento surgem por todas as partes e se auto decompõem.

Os intolerantes temem ante a evidencia de uma reação imperante que adverte o mundo para o perigo que representa esta tendência nestes dias. Daí porque defendemos objetivamente o solidarismo porque agasalha no seu ideário as encíclicas Rurum Novarum e Laborum Exercents de Leão XIII e de João Paulo II, tendo como roteiro conceitual o pensamento filosófico de Leon Borgois, prêmio Nobel da Paz e não da guerra.

Portanto são nesses trilhos assentados rumo ao entendimento, que nossa publicação terá que caminhar. É assim que somos e é dessa forma que pensamos.

Ivaldo Lúcio